Vê se pode isso?

Serei sincero com vocês. Acho que a Avaianada às vezes exagera em relação à uma dita Teoria da Conspiração em relação ao nosso time. Vejo colocarem muito chifre em cabeça de cavalo. Cansei de quebrar o pau com o mestre Tullo por essa razão. Mas tem umas coisas que ficam excessivamente escancaradas, né ô?! Cara, olha só o que o moço da foto ali de cima me escreve hoje na coluna dele? Chega a ser constrangedor. Tudo o que estiver em verde é grifo meu.

O que acontece ao Figueira se o favorito Avaí vencer?

Tem certas coisas que não se esquece... falo de um sentimento que ficou guardado do último clássico Avaí x Figueirense para cá. No mais profundo subconsciente alvinegro. Para os avaianos que estarão no Scarpelli a misericórdia será uma palavra fora do vocabulário. Muito será cantado e gritado que vai ferir mais um pouquinho a nação alvinegra. Se vencerem o jogo os azuis, então, segue a festa que já colore a Ilha há algum tempo.

Seja a lembrança do créu, do clássico emblemático que colocou o Avaí em novos rumos próprios e em relação a um incômodo tabu mantido pelo rival, seja pelo rebaixamento do Figueira combinado com seu acesso à elite. Por outro lado, perdão será uma palavra retirada do novo dicionário da língua portuguesa dos alvinegros.

Jamais vão esquecer, os fãs do Figueira, as provações vividas naquela tarde. A forma como foram derrotados. Com gozações as mais humilhantes e marcantes, seja dos atletas, seja da torcida. Pois bem, em seus domínios, acuado, diminuído, ferido, amargurado, sentido, em dúvida, assim o alvinegro vai para o clássico.

Com uma certeza, contudo: pode ser rebaixado à série Z do Campeonato Brasileiro; pode ser rebaixado no Estadual; pode até contratar jogador do Íbis para reforçar o elenco; mas não pode, em hipótese nenhuma, perder clássico para o Avaí, quanto mais ser humilhado. Portanto, jogadores do Figueirense, humildemente, recomendo mais que o coração na ponta da chuteira, mais que garra, mais que comer grama, mais que jogar por um prato de comida. Nem sonhem em perder este clássico, as conseqüências, como o passado recente comprovou, se não são eternas, duram mais que a mais sofrida agonia.

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Pelamordedeus, meu filho!